Insano
(Gleison Gomes)
Bebeu.
No meio da grama que separavam as avenidas, caiu.
Na noite calma, com sua bicicleta sob seu corpo
observou a lua e as estrelas.
Estarrecido, chegou a conclusão
de que se estivesse são
aquilo ali vivido
nunca teria
percebido.
Pesquisar neste blog
domingo, 9 de dezembro de 2012
sábado, 13 de outubro de 2012
Velhos Sábios
(Gleison Gomes)
Ai meu Deus que saudade
da gritaria dos velhos sábios
que moravam perto de casa.
Sem querer voaram como pássaros,
aos céus com suas
próprias asas.
Feliz És Ti,
pela presença da voz sábia
da experiência humana.
(Aos queridos velhos amigos de meus avós)
Ai meu Deus que saudade
da gritaria dos velhos sábios
que moravam perto de casa.
Sem querer voaram como pássaros,
aos céus com suas
próprias asas.
Feliz És Ti,
pela presença da voz sábia
da experiência humana.
(Aos queridos velhos amigos de meus avós)
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Mercedes sempre Mercedes
Gracias a la vida.
"Eu só peço a Deus
Que a dor não me seja indiferente
Que a morte não me encontre um dia
Solitário sem ter feito o que eu queria"
"Eu só peço a Deus
Que a dor não me seja indiferente
Que a morte não me encontre um dia
Solitário sem ter feito o que eu queria"
domingo, 1 de julho de 2012
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Poema ao Vento
Poema ao vento
(Gleison Gomes)
Te quero,
e por te querer que eu sofro.
Sopra-me os ventos angustiantes,
que levam de mim, distante, o meu amor.
terça-feira, 22 de maio de 2012
Di Versos
Di Versos
(Gleison Gomes)
E uma criança me pergunta:
– De onde vem a
poesia?
Sabe,
é uma palavra que vem
zunindo na mente
E de repente mais uma,
e de repente mais outra,
e de repente mais, e mais e mais...
Quando vejo junto todas.
E de todas sai um verso
e de um verso mais um verso.
Com palavras e com versos
eu converso.
Prosas, contos e poesias são meus versos.
– E de onde vem os
versos?
De um calmo e calejado coração que sente o mundo
e que as vezes imperfeitamente o descreve
nestas simples palavras.
terça-feira, 15 de maio de 2012
Descartável
Descartável
(Gleison Gomes)
A vida é uma planta
(Gleison Gomes)
A vida é uma planta
É um bicho
Um Ser Humano.
Se não há planta não há vida
Se não há bicho não há vida
Se não há humano,
Vida há.
(Veta Dilma)
domingo, 22 de abril de 2012
Manifesto de Liberdade dos Versos
Um dia no facebook de uma grande amiga, li atentamente um apelo seu sobre uma situação inusitada para qualquer poeta. Reclamava ela sobre um sarau em que os organizadores "docilmente" alertavam sobre o que dizer e o que não dizer. Obviamente sobre interesses políticos dos organizadores, buscavam eles "filtrar" versos e rimas que porventura falassem de tanta roubalheira, pilantragem e corrupção. Indignado não pude deixar pra trás tanto desaforo dos organizadores. Os sarais não servem pra tais tipos de retaliações.
Desta forma deixo aqui minha indignação com tal ato em forma de poesia e protesto. Uma poesia livre de versos, de métrica, de rimas, mas com toda singeleza de formas e palavras como toda poesia deve ser. Deixo aqui meu manifesto e minha solidariedade aos companheir@s poetas e poetisas que lutavam por uma poesia que se deixe expressar por aquilo que sentimos da profunda essência da nossa alma . Assim como toda poesia deve ser.
Manifesto de Liberdade dos Versos
(Gleison Gomes)
A poesia não serve para alienar.
E nem pode.
Ela é o livre sentir das pessoas sobre a vida
e sobre as coisas.
Ela nos serve pra sentir, cantar, (trans)formar, mudar, refletir.
Mais que isso:
Serve pra pensar.
Pra falar de amor,
de euforia,
de um silencio repentino,
da natureza, de uma raiva, de uma dor,
de um povo, de um país.
Da corrupção.
Ela serve pra falar de carinho e de indignação.
E os que limitam a arte de poetizar a vida,
de libertá-la!
São demônios. Demônios que sabem o poder dos versos,
das rimas e das palavras.
São demônios que circulam sarais, nos quais querem omitir do povo a verdade insurgente que brota da alma.
Amigos poetas, cantadores.
Palhaços e trovadores: não deixem a poesia alienar.
Seja ela o elo perdido de liberdade que carece no coração das pessoas.
Estejam em seus corações, portanto de agora em diante a livre manifestação dos sentimentos, da indignação e do amor.
(Quanto aos demônios: reze dois versos de prosa do que sente em teu coração que eles fugirão).
quinta-feira, 22 de março de 2012
Contramão
Contramão
(Gleison Gomes)
Qual o tamanho do medo da vida?
Todos lhe apontavam um caminho pra seguir. Não quis.
Contra a corrente pensante, dominante, preferiu seguir seus próprios passos. Em cada esquina cruzada, andante, lhe perguntavam qual era a loucura desta vez.
– Pra onde vai errante?
Ia ele em busca da vida abundante. Diferente.
Nadando contra a maré, não se importava com o contra curso do rio que seguia. Percebia um ar de inveja das pessoas. Olhava em seus olhos e via o medo que tinham de mudar. Obstante, não se importou com a situação. Vivia o que sentia em seu coração. Como um peixe exausto seguiu o seu destino.
No fim da sua jornada, olhou pra trás e viu o tanto que havia andado por seu próprio caminho. Já se distanciava e, por conseguinte, não conseguia enxergar os que antes lhe apontavam o outro caminho. Apreciava a situação, a natureza e toda a imensidão do céu azul. O sol irradiante brilhava mais do que costumeiramente podia brilhar. Era o regogizo que precisava.
Um velho sábio que por ali habitava se aproximou e singelamente lhe perguntou:
– Quem és tu garoto? Não teves medo de não conseguir chegar?
– Quanto mais forem difíceis os caminhos é que percebo que devo insistir com meus passos. Sou aquele que tem outros sonhos. Sonhos estranhos. Se medo me der é que resolvo andar.
– E porque?
– Quanto maior o cansaço destes caminhos, maior é o encontro que tenho com Deus.
Ninguém nesta hora já se atrevia a falar mais nada.
sexta-feira, 9 de março de 2012
Amo-te
Amo-te
(Gleison Gomes)
Num tempo seco reguei de beijos
tua muda. Por terras férteis deixei minh`oração.
Botão fechado brotou a tua vida
do bom jardim colhi
teu coração.
No chão flertei no campo o teu desejo,
arranquei-a numa forte atração.
Sobre as orelhas te expus em meus cabelos,
feliz estava com esta louca
sensação.
Andando pelas ruas, te apresentei os meus caminhos.
Sorrindo e contente cantei-te esta canção:
Amo-te,
e amo-te tanto por ser única como as rosas.
Apenas um Zé
Apenas um Zé
(Gleison Gomes)
Apenas um Zé.
Zé dos sonhos impossíveis
feito criança.
Alma boa,
Ser feliz.
És feito ferro,
coração de trovão.
Exemplo de vida atrevida,
cabra bão.
Zé Criança dos sonhos impossíveis
tão doce quanto amar.
Cartilha de bons modos a qualquer hora,
temente a Deus e a minha virgem,
Nossa Senhora.
Quanta falta faz ao mundo
pessoas como a ti,
esperançosas.
Zé Menino dos sonhos impossíveis,
sujo estás de terra arada.
Por aqui ainda vive teus pés de plantas,
vivas lembranças que semeastes.
Zé dos sonhos verdadeiros.
Como és pequeno este poema
pra caber todos teus feitos.
Seja minha vida um terço,
um terço do que foi a sua.
(Minha homenagem poética ao meu querido avô: Seu Zé Menino.)
Saudades.
domingo, 4 de março de 2012
Teu jeito
Teu jeito
(Gleison Gomes)
Quando nossas almas se encontram
ensejam profundos desejos,
beijos.
Paro e penso num instante,
olho e te vejo
teu sorriso, teus olhos e cabelos
sem palavras, te desejo.
Contigo emudeço a vida,
o silêncio é a prece que tenho pra lhe oferecer.
Faz-me esquecer o empedernido mundo
que vivemos.
Na calmaria das nossas almas
é comigo que converso:
não é só teu corpo que aprecio,
mas todo este teu jeito de ser.
Fascínio encontro de alegria
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Releituras
(Gleison Gomes)
Queria encontrar,
neste mundo afora algum lugar
em que deitado ao chão eu possa
minha vida apreciar.
Repensar grandes momentos
do que nela eu vivi
meus amores, minha vida
e o que dela eu sofri.
Imaginar a vida simples
que neste mundo se perdeu.
Meus tristes caminhos solitários
que em meu peito forte
me doeu.
Meus erros enxergados, que da vida eu podei
velhas brechas de caminho
de tudo aquilo que tornei.
Tão necessárias á vida
dos porres que tomei.
Quando este mundo eu encontrar,
quero muito agradecer
não dizer uma palavra, simplesmente emudecer.
Tranquilamente eu quero estar
deitado ao chão neste lugar
me erguer atento
para com a vida passear.
domingo, 19 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Da vida
(Gleison Gomes)
E se eu quiser falar sobre a vida?
Deixe que eu fale,
que eu veja e a sinta
da vida escondida imóveis nas pedras
da forma que pinta.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Felicidade
Meu primeiro post do ano, uma linda canção de Marcelo Jeneci.
Que 2012 seja repleta de Felicidade na vida de cada amigo deste blog.
Que 2012 seja repleta de Felicidade na vida de cada amigo deste blog.
Assinar:
Postagens (Atom)