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terça-feira, 12 de agosto de 2014

Nudez


Vou despir de mim de vez
a estupidez,
expor instantes vergonhas da minha nudez.

Rasgar do peito esta roupagem adquirida
herança inútil de uma vida mal sentida,
cometida.

Vou despir de vez a embriaguez,
expor instantes pensamentos da minha insensatez.

Rasgar do corpo este momento
mal vivido
sempre vestido
impregnadas pelo velho mundo sempre assistido.

Vou expor de vez minha nudez
todos atos, pensamentos
desta minha robustez.
Defeitos fartos do mundo convivido.

Quando estiver exposta esta nudez,
não atirem as pedras sobre mim,
pois a vergonha que vos mostro
não é nada mais que o mundo em que viveis.


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