Vou despir de mim de vez
a estupidez,
expor instantes vergonhas da
minha nudez.
Rasgar do peito esta roupagem
adquirida
herança inútil de uma vida mal
sentida,
cometida.
Vou despir de vez a embriaguez,
expor instantes pensamentos da
minha insensatez.
Rasgar do corpo este momento
mal vivido
sempre vestido
impregnadas pelo velho mundo
sempre assistido.
Vou expor de vez minha nudez
todos atos, pensamentos
desta minha robustez.
Defeitos fartos do mundo
convivido.
Quando estiver exposta esta nudez,
não atirem as pedras sobre mim,
pois a vergonha que vos mostro
não é nada mais que o mundo em
que viveis.
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